sexta-feira, 24 de junho de 2011

Santo Rosário: poderosa arma de eficácia comprovada


Meio de salvação dos mais poderosos e eficazes nos é oferecido pela Divina Providência contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas. O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a salvação eterna e antecipa a implantação no mundo do Reino do Imaculado Coração de Maria.
Helvécio Alves
Quando Lúcia perguntou à Santíssima Virgem, na aparição de 13 de outubro de 1917, em Fátima, o que desejava, Ela respondeu:
“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias”.
No final dessa aparição houve o conhecido milagre do sol, e desenrolaram-se sucessivamente, aos olhos dos videntes, três quadros simbolizando primeiro os mistérios gozosos do Rosário, depois os dolorosos e por fim os gloriosos. Apareceram, ao lado do sol, São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário(1).
“Rezar o Terço todos os dias” Que conselho mais excelente que este? Que criatura mais elevada que a Virgem Santíssima poderia transmiti-lo? Sendo que a própria Mãe de Deus – e também nossa Mãe – nos faz esse pedido, como poderemos recusá-lo? Impossível seria! Atendendo-A, seremos atendidos e alcançaremos todas as graças que suplicarmos com fé e confiança.
Fátima e a devoção ao Santo Rosário
Em várias outras aparições Nossa Senhora recomendou a devoção ao Rosário, mas especialmente em Fátima Ela insistiu nessa prática marial como meio para se obter a conversão do mundo. Apresentando-se como a Senhora do Rosário, Ela veio alertar o mundo para os terríveis castigos que ocorreriam caso não se desse uma conversão geral; caso os homens não deixassem de ofender a Deus com seus pecados e não houvesse uma reparação por esses pecados.
Isto se passou no início do século XX. Neste início do século XXI, quem se atreveria a dizer que tais pedidos foram atendidos? Claro que ninguém! Basta olhar um pouco em torno de nós, para ver justamente o contrário: a decadência moral acentua-se dia a dia; os Mandamentos de Deus são abandonados; os pecados aumentam; as ofensas a Nosso Senhor tornam-se ainda mais agressivas. Basta abrir os jornais, para constatar a alarmante dissolução da família, as modas imorais, o nudismo, o aborto, a prostituição, as drogas, o homossexualismo etc.
A crise religiosa e moral acentuou-se incomparavelmente, em todos os aspectos e universalmente. Para citar apenas um ponto, entretanto dos mais doloridos: a tremenda crise que abala a Santa Igreja Católica nos presentes dias (2).
Em vista disso, a Senhora de Fátima pede-nos oração, penitência e reparação. Insiste na recitação diária do Terço, para a conversão das almas e do mundo e a implantação do reinado de seu Imaculado Coração, ou seja, a restauração da Civilização Cristã com um vigor ainda maior que no passado. Se os homens atenderem a tal pedido, estarão antecipando esse reinado, embora precedido pelos grandes castigos também previstos em Fátima. Para quem verdadeiramente ama a Deus, punição libertadora!
Bastaria o pedido de Nossa Senhora, acima referido, “Rezar o Terço todos os dias”, para disso não nos esquecermos jamais. Mas para estarmos ainda mais convictos da importância, da razão dessa devoção mariana, e para convencermos nossos próximos a rezarem também eles o Santo Rosário, passaremos agora a outras considerações.
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Haverá devoção mais importante?
Quem nos responde  tal pergunta é o próprio São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 –1716), grande apóstolo de Maria Santíssima, ao escrever:
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”(3).
Há inúmeros documentos pontifícios exaltando a excelência do Santíssimo Rosário. Neles os Papas recomendam empenhadamente essa devoção.
 
Mosaico: Nossa Senhora e Seu Divino Filho entregam o Rosário a São Domingos
Devoção ao Rosário: maravilhoso histórico
 Segundo respeitosa tradição, Nossa Senhora revelou a devoção ao Rosário a São Domingos de Gusmão, em 1214, como meio para salvar a Europa de uma heresia. Eram os albigenses, que, como uma epidemia maldita, contagiavam com seus erros outros países, a partir do norte da Itália e da região de Albi, no sul da França. De onde o nome de albigenses atribuído a esses hereges, conhecidos também como cátaros (do grego: puros), pois assim soberbamente se auto-nomeavam.
Eram lobos disfarçados com pele de ovelha, infiltraram-se nos meios católicos para melhor enganar e captar simpatia. Tais hereges pregavam, entre outros erros, o panteísmo, o amor livre, a abolição das riquezas, da hierarquia social e da propriedade particular — salta aos olhos a  semelhança com o comunismo.
Várias regiões da Europa do século XIII ficaram infestadas pela heresia albigense, e toda a reação católica visando contê-la mostrava-se ineficaz. Os hereges, após conquistar muitas almas, destruir muitos altares e derramar muito sangue católico, pareciam definitivamente vitoriosos.
São Domingos (mais tarde fundador da Ordem Dominicana) intrepidamente empenhou-se no combate à seita albigense, não conseguindo, porém, sobrepujar o ímpeto dos hereges, que continuavam pervertendo os fiéis católicos. E os que não se pervertiam eram massacrados.
Desolado, São Domingos suplicou à Virgem Santíssima que lhe indicasse uma eficaz arma espiritual capaz de derrotar aqueles terríveis adversários da Santa Igreja.
Rosário esmaga heresia albigense
Quando tudo parecia perdido, Nossa Senhora interveio nos acontecimentos para salvar a Cristandade desse mal.
O Bem-aventurado Alain de la Roche (1428 – 1475), célebre pregador da Ordem Dominicana, no livro Da dignidade do Saltério, narra a aparição de Nossa Senhora a São Domingos, em 1214. Nessa aparição, Ela ensina aquele Santo a pregar o Rosário (também chamado Saltério de Maria, em lembrança dos 150 salmos de Davi) para salvação das almas e conversão dos hereges.  Na obra de São Luís Grignion de Montfort acima citada, ele transcreve tal narração:
“Vendo São Domingos que os crimes dos homens criavam obstáculos à conversão dos albigenses, entrou em um bosque próximo a Toulouse e passou nele três dias e três noites em contínua oração e penitência, não cessando de gemer, de chorar e de macerar seu corpo com disciplinas para aplacar a cólera de Deus, até cair meio morto. A Santíssima Virgem, acompanhada de três princesas do Céu, lhe apareceu e disse:
‘Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?’
— ‘Ó Senhora! – respondeu ele – Vós o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso Filho Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa salvação’.
— ‘Saiba – Ela acrescentou – que a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e portanto, se queres ganhar para Deus estes corações endurecidos, reza meu Saltério’.
“O Santo se levantou muito consolado e abrasado de zelo pelo bem daquela gente; entrou na igreja catedral; no mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos anjos, para reunir os habitantes. No princípio da pregação, formou-se uma espantosa tormenta; a terra tremeu, o sol se obscureceu, os repetidos trovões e os relâmpagos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes; e aumentou seu terror ao ver uma imagem da Santíssima Virgem, exposta em lugar proeminente, levantar os braços três vezes ao Céu para pedir a Deus vingança contra eles, se não se convertessem e não recorressem à proteção da Santa Mãe de Deus.
“O Céu queria por esses prodígios aumentar a nova devoção do santo Rosário e torná-la mais notória.
“A tormenta cessou por fim, pelas orações de São Domingos. Ele continuou seu sermão, e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do santo Rosário, que os moradores de Toulouse [um dos principais focos da heresia] o abraçaram quase todos e renunciaram a seus erros, vendo-se em pouco tempo uma grande mudança na vida e nos costumes da cidade”(4).
Melhor artilharia contra o demônio e sequazes
Empunhando a potente arma do Rosário, São Domingos retornou ao combate, pregando incansavelmente na França, Itália e Espanha a devoção que a própria Senhora do Rosário lhe ensinara, e por todas as partes reconquistava as almas: os católicos tíbios se afervoravam, os fervorosos se santificavam; as ordens religiosas floresciam; convertia os hereges, que, abjurando seus erros, voltavam à Igreja aos milhares; os pecadores se arrependiam e faziam penitência; expulsava os demônios de possessos; operava milagres e curas. Somente na Lombardia, o ardoroso cruzado do Rosário converteu mais de 100 mil hereges albigenses.
Tudo por meio da melhor artilharia contra o demônio e seus seguidores: o Santo Rosário.
Simão de Montfort
Mas restavam ainda aqueles hereges empedernidos, que não se convertiam de nenhum modo, e procuravam reverter a derrota fazendo estragos em alguns outros países. Para resolver o problema, Nossa Senhora, além do heróico São Domingos, suscitou outro herói para erradicar da Europa a heresia: o admirável Conde Simão de Montfort. O primeiro empunhou como arma o Rosário, o segundo empunhou a espada. Uma combinação perfeita: o espírito de oração com o espírito de cruzada em defesa da Fé Católica.
A história de Simão de Montfort é, além de admirável, extensa. Citemos a propósito, apenas de passagem, um trecho extraído do livro de São Luís Grignion de Montfort (o sobrenome de ambos é o mesmo, embora, segundo parece, não fossem parentes – pelo menos não há dados concludentes a respeito):
“Quem poderá contar as vitórias que Simão, Conde de Montfort, obteve contra os albigenses sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário? Foram tão notáveis, que jamais se viu no mundo coisa parecida. Com quinhentos homens, desbaratou um exército de dez mil hereges. Outra vez, com trinta homens, venceu a três mil. Depois, com mil infantes e quinhentos cavaleiros, fez em pedaços o exército do rei de Aragão, composto de cem mil homens, perdendo somente oito soldados de infantaria e um de cavalaria” (5).
Livre a França da furibunda heresia albigense, a devoção ao Santo Rosário atravessou as fronteiras. São Domingos pregou incansavelmente, até o fim de seus dias, esta milagrosa e eficientíssima devoção nos países vizinhos, colhendo neles semelhantes frutos. Atravessou não somente as fronteiras européias, mas os continentes e também os séculos, uma vez que, até os presentes dias, o Rosário é rezado com grande fruto em todos os países do mundo.
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Os Papas recomendam o Rosário
Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitando o uso desta arma — que é a reza cotidiana do Rosário — facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis, de 3 de dezembro de 1856).
Leão XIII: “Queira Deus — é este um ardente desejo Nosso — que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra! Nas cidades e aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Jucunda semper, de 8 de setembro de 1894).
São Pio X: “O Rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias”.
Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou nEla  a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-La. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgências apostólicas”.
Pio XI: “Uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demônios .... Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis,  de 29 de setembro de 1937).
Pio XII: “Será vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho. E nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família” (Encíclica Ingruentium malorum, de 15 de setembro de 1951).
João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino, .... o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta Apostólica Il religioso convegno, de 19 de setembro de 1961).
Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário marial, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão freqüentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporciona aos fiéis o mais excelente meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á’ (Mt. 7, 7)” (Encíclica Mense maio, de 19 de abril de 1965).
João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado — em família, em comunidade, pessoalmente — vos fará penetrar pouco a pouco nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de maio de 1980).
Inimigos internos e externos vencidos pelo Rosário
Como acabamos de ver, São Domingos, com a cruzada de orações que empreendeu por meio do Rosário, derrotou os inimigos internos da Igreja vencendo a seita albigense infiltrada entre os católicos. Veremos agora um exemplo histórico de como o Santo Rosário derrotou inimigos externos da Cristandade.
No século XVI, o poderio otomano (sobretudo o Império turco, de religião muçulmana) crescia espantosamente e tudo empreendia para aniquilar e dominar a Europa cristã. Os turcos já haviam conquistado Constantinopla e ocupado a ilha de Chipre, de onde pretendiam marchar em direção ao Ocidente.
Em face do iminente perigo para a Cristandade, o Sumo Pontífice de então, o Papa São Pio V, conclamou os príncipes europeus a se unirem numa frente comum contra o inimigo. Reuniu uma pequena esquadra composta com o apoio de Felipe II da Espanha, das Repúblicas de Veneza e de Gênova e do Reino de Nápoles, além de um contingente dos Estados Pontifícios.
São Pio V não desanimou ante a desproporção das forças, pois confiava mais na proteção de Deus e de sua Santíssima Mãe. Entregou ao generalíssimo D. João d’Áustria o comando da esquadra e deu-lhe um estandarte com a imagem de Nossa Senhora, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro do inimigo.
  Batalha de Lepanto (1571) — Afresco de A. Vicentino, Coleção particular
Batalha de Lepanto: vitória salvadora
Há 430 anos, em 7 de outubro de 1571, a esquadra católica, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto. D. João d’Áustria mandou hastear o estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível (6).
Mas, apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã, comandada por Ali-Pachá, parecia vencer. Após 10 horas de encarniçado embate, os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves conseqüências para a Civilização Cristã européia. Mas, ó prodígio! Ficaram surpresos ao perceberem que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada...
         Obtiveram mais tarde a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Logo no início da retirada dos barcos muçulmanos, os católicos reanimaram-se e reverteram a batalha: os infiéis perderam 224 navios (130 capturados e mais de 90 afundados ou incendiados), quase 9.000 maometanos foram capturados e 25.000 morreram. Ao passo que as perdas católicas foram bem menores: 8.000 homens e apenas 17 galeras perdidas (7).
 
Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Lepanto que se encontra na igreja de São Domingos, em Granada (Espanha)
Vitória alcançada pelo Rosário
Enquanto se travava a batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário promoviam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica.
O Pontífice, grande devoto do Rosário, no momento em que se dava o desfecho da famosa batalha, teve uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica acabara de obter espetacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.
A milagrosa visão foi confirmada somente na noite do dia 21 de outubro (duas semanas após o grande acontecimento), quando, por fim, o correio chegou a Roma com a notícia. São Pio V tinha meios mais rápidos para se informar...
         Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia 7 de outubro de cada ano.
Ainda com o mesmo objetivo, de deixar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
Brasil salvo do calvinismo pelo Rosário
De outra ameaça de dominação dos inimigos da Fé Católica — desta vez, não dos seguidores de Maomé, mas dos de Calvino —, o Santo Rosário salvou nossa Pátria. No século XVI, saiu-se ela vitoriosa em várias batalhas, graças à devoção ao Rosário ensinada pelos missionários em todos os rincões de nosso território-continente.
Apenas dois fatos: a expulsão dos calvinistas franceses do Rio de Janeiro, cidade que tentaram conquistar para a heresia protestante; e, um século depois, a mesma seita calvinista — desta vez por meio de hereges holandeses — foi escorraçada do católico e aguerrido Nordeste brasileiro.
Em tais batalhas, os intrépidos soldados brasileiros rezaram o Rosário antes dos embates, muitos deles pendurando-o ao pescoço durante as pelejas. Ou então, numa das mãos levavam a arma, e na outra o Santo Rosário.
Rosário também salva as Filipinas do calvinismo
Esse país colonizado pelos espanhóis e convertido pelos pregadores dominicanos recebeu muita influência da Igreja Católica, sendo seu povo particularmente devoto da recitação do Terço.
Como no Brasil, os holandeses calvinistas tentaram conquistar aquela nação para a seita protestante. Numa das batalhas, quando as forças católicas pareciam sucumbir ao poder das armas holandesas, os católicos imploraram a intercessão de Nossa Senhora do Rosário e venceram, apesar da superioridade numérica da força herege.
Novo triunfo do Rosário contra maometanos
Outra vitória assinalada, a Cristandade a obteve graças à devoção ao Santo Rosário: em 1716, os turcos, numa nova tentativa de subjugar a Cristandade e conquistar a Europa para a religião do Islã, foram derrotados em Peterwardein, na Hungria, pelo Príncipe Eugênio de Sabóia (1663 – 1736).
Esse fervoroso príncipe, no comando dos exércitos cristãos, portava sempre seu precioso Terço, e o recitava sobretudo nas horas de perigo. Seus soldados comentavam que, se não fosse pelas orações dele, a vitória seria dos maometanos. Costumavam dizer, quando o viam de Rosário em punho em orações: “O Príncipe está rezando muito, isto é sinal de que logo teremos batalha!”.
 
Imagem da Magna Mater Austriae, no Santuário Nacional austríaco de Mariazell.
Milagre: tropas soviéticas retiram-se da Áustria
Impressionante fato histórico ocorrido em nossa época comprova admiravelmente a salvação de um país mediante uma Cruzada do Santo Rosário. Trata-se da simpática e acolhedora Áustria. Catolicismo, em sua edição de maio de 1998, publicou em detalhes tal fato. Em vista disso, resumiremos aqui a matéria intitulada: Expulsos pelo Rosário — Sem armas e sem sangue, Áustria se liberta dos comunistas.
Após a II Guerra Mundial, parte do território austríaco ficou sob domínio comunista. Tudo foi feito para que os russos se retirassem, todos os meios diplomáticos foram empregados. Contudo parecia impossível obter a retirada dos tiranos soviéticos que oprimiam o católico país. 
Através da recitação do Rosário, a nação austríaca inteira implorou a libertação a Nossa Senhora de Fátima, pois só um milagre a salvaria.
Foi constituído um movimento chamado Rosenkranzsühnekreuzzug (Cruzada Reparadora do Santo Rosário), por iniciativa do Padre capuchinho Petrus Pavlicek (1902 – 1982). Em todas as cidades, vilas e aldeias crescia o número de pessoas que aderiam ao movimento, comprometendo-se a rezar o Rosário numa determinada hora. De tal modo que, 24 horas por dia, sempre havia austríacos rezando, rogando à Virgem Santíssima pela libertação do país do jugo comunista.
Muitas procissões foram organizadas nessa intenção. A maior delas talvez tenha sido a realizada em 12 de setembro de 1954: uma enorme procissão “aux flambeaux” (com tochas) em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, da qual participaram muitas autoridades.
500 mil austríacos já haviam aderido a essa Cruzada de orações em 1955. A Senhora do Rosário atendeu as insistentes súplicas, e o impossível – naturalmente falando – ocorreu: em maio de 1955 as tropas soviéticas abandonaram o território austríaco. Um autêntico milagre!
Milagre reconhecido pelo primeiro ministro austríaco,  num discurso com estas palavras finais: “Hoje queremos nós, que temos o coração cheio de fé, enviar ao Céu uma oração alegre, e essa oração nós a encerramos com estas palavras: Nós estamos livres. Maria, nós Te agradecemos”.
Caro leitor, pense nisto: a parte oriental da Alemanha — também subjugada pelos comunistas — somente há poucos anos, em 1995, foi definitivamente abandonada pelos russos. Foi ou não uma intervenção de Nossa Senhora a desocupação soviética da Áustria em 1955 (40 anos antes)?

O Terço: no que consiste
Cada Terço (a terça parte de um Rosário) compõe-se de cinco Mistérios, ou cinco dezenas; cada dezena corresponde a um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e um Glória ao Pai (é aconselhável que se reze após o Glória a oração “Ó meu Jesus”, que  Nossa Senhora recomendou aos três pastorinhos de Fátima).
Antes de iniciar cada dezena, enuncia-se o Mistério correspondente (ver quadro na página 29) e nele devemos meditar, ou seja, pensar, enquanto rezamos as Ave-Marias. No final de cada Terço (que equivale a 50 Ave-Marias), é recomendável rezar uma Salve Rainha ou um Lembrai-Vos.
O Terço inicia-se com a recitação do Credo (resumo das principais verdades cristãs, nas quais todo católico deve crer), mas antes de começar a rezá-lo convém enunciar as intenções pelas quais estamos pedindo. Pode-se colocar quantas intenções se desejar, bem como pedir a graça de orar com piedade, fervorosamente e sem distrações.
Qual o conteúdo do Rosário?
O Rosário é a soma de três Terços, portanto de 15 Mistérios ou 15 dezenas, o que equivale a 150 Ave-Marias (lembram os 150 salmos — poemas religiosos — de Davi, como já se mencionou acima).
Quando rezar o Rosário, pode-se — e por vezes é até conveniente — recitar os três Terços separadamente, como, por exemplo, rezando um Terço no período da manhã, outro à tarde e o terceiro à noite. No final recomenda-se recitar a Ladainha lauretana.
No primeiro Terço contemplam-se os Mistérios Gozosos (as alegrias da Virgem Santíssima), no segundo os Dolorosos (as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo na Paixão e Morte) e no terceiro os Gloriosos (os triunfos de Nosso Senhor e de Nossa Senhora). (ver quadro na página 29).
Quando a pessoa reza apenas um Terço (e não o Rosário inteiro), o costume é, nas segundas e quintas-feiras, meditar os Mistérios Gozosos; nas terças e sextas-feiras os Dolorosos; e nas quartas, sábados e domingos os Gloriosos.
Esses 15 Mistérios correspondem aos principais acontecimentos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor e aos principais acontecimentos da vida de sua Santíssima Mãe.
Rosa das rosas, Rainha das rainhas
Nossa Senhora é a Rosa Mística (como é invocada na Ladainha Lauretana), e em sua homenagem o nome Rosário, que vem de rosa.  Rosarium, em latim medieval, significa jardim de rosas. Ela é o Jardim de rosas, a Rainha das flores e a Rosa das rosas, como é a Rainha das rainhas. 
Cada Ave-Maria é uma rosa espiritual que oferecemos à Virgem do Santíssimo Rosário.

 Pai-Nosso
O Rosário ensinado diretamente por Nossa Senhora compõe-se das mais sublimes orações. A começar pelo Pai-Nosso, ensinado pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo aos Apóstolos, quando estes pediram: “Ensinai-nos a rezar” (Lucas 11, 1). O Divino Redentor pronunciou as palavras do Pai-Nosso, indicando-nos o meio de glorificar a Deus. É claro que Ele não deixará de ouvir-nos, uma vez que suplicamos com as próprias palavras que Ele nos ensinou.
 
Anunciação — Alessandro Allori detto il Bronzino (1535-1607) — Mosteiro di Tor de’ Specchi, Roma
Ave-Maria
 Sem dúvida, uma das mais belas orações é a Ave-Maria, composta com a saudação do Arcanjo São Gabriel, “Ave, ó cheia de graça, o Senhor é convosco”; com as palavras de Santa Isabel, “Bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre”;  e com o acréscimo inserido pela Igreja, “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. Em poucas palavras essa oração encerra as principais grandezas de Nossa Senhora.
“A saudação angélica — diz São Luís Grignion de Montfort — resume na mais concisa síntese toda a teologia cristã sobre a Santíssima Virgem. Há nela um louvor e uma invocação: encerra o louvor da verdadeira grandeza de Maria; a invocação contém tudo que devemos pedir-Lhe e o que de sua bondade podemos alcançar” (8).
Este mesmo santo, e grande apóstolo do Rosário, conta que os hereges têm horror à Ave-Maria. Eles podem até aprender a recitar o Pai-Nosso, mas nunca a Ave-Maria: “Todos os hereges que são filhos do diabo.... prefeririam carregar sobre si uma serpente antes que um rosário”.
Como rezar bem
Agora que já tomamos conhecimento da importância do Santo Rosário, de sua maravilhosa história e em que orações consiste, veremos não apenas como rezá-lo — o que é muito fácil —, mas como rezar bem,  o que não é muito difícil, bastando um pouco de atenção.
Rezar bem o Rosário é simples e está ao alcance de todos. Não é necessário ser um sábio ou um doutor em teologia.  Além das singelas orações acima indicadas, precisamos apenas contemplar os mistérios, algo que até crianças podem fazer.
Oração vocal e oração mental
A oração vocal é a recitação piedosa das cinco dezenas de Ave-Marias (no caso do Terço), ou das 15 dezenas (no caso do Rosário). No início de cada conjunto de 10 Ave-Marias reza-se o Pai-Nosso, e no final o Glória ao Pai.
A oração mental consiste:
Enquanto se pronuncia as orações, em pensar ou contemplar os Mistérios (pode-se também meditar nas palavras da Ave-Maria, do Pai-Nosso ou do Glória).
O Rosário é um colóquio (uma conversa) com Deus e Nossa Senhora. Enquanto com a voz Os louvamos, com a mente meditamos nos sublimes mistérios, pois, sendo o homem composto de corpo e alma, com a boca e com a mente deve glorificar seu Criador. O que equivale ao nosso dito popular: “Não falar só da boca p’ra fora”, ou seja, sem amor, sem coração, sem meditação.
Claro que tanto mais eficácia terá essa arma quanto com maior devoção a utilizarmos. Assim, evitar de rezar o Rosário despachadamente e distraído; procurar recitá-lo piedosamente e com atenção, se possível de joelhos diante do Tabernáculo ou de uma imagem de Nossa Senhora. Pode-se, porém, rezá-lo também sentado ou de pé — até mesmo deitado, em caso de enfermidade, muito cansaço ou outra causa proporcionada —, mesmo andando, mas evitando o quanto possível as distrações.
Entretanto, a distração involuntária, mesmo freqüente, não invalida o valor da oração. Nunca se deve deixar de rezar o Terço por causa de distrações. Pelo contrário, se temos dificuldade de rezar com perfeição, rezemos ainda mais, para compensar um tanto pela quantidade o que faltou à qualidade. Nosso Senhor elogia no Evangelho a oração insistente.
O demônio inventará artifícios para nos distrair com bobagens, mas precisamos rejeitá-las e concentrar nossa atenção. Se fizermos esforços para rezar bem, ainda que não o consigamos inteiramente, isto já é agradável a Nossa Senhora. Para isto os quadros (página 28) dos 15 Mistérios podem nos auxiliar.
Indulgências
Devoção tão recomendada pelos Papas e tão aprovada pela Igreja, é o Rosário da Virgem Santíssima cumulado de indulgências.
Indulgência é uma remissão da pena temporal dos pecados. Com a confissão que fazemos de nossos pecados, somos perdoados de nossas culpas, mas permanecem as penas temporais devidas ao pecado. O cumprimento da penitência imposta pelo sacerdote, após a absolvição, satisfaz parcialmente as penas temporais. Os sofrimentos que padecemos ajudam também a pagar tais penas. Contudo podem ainda aliviar as penas temporais as indulgências que a Igreja concede às almas em estado de graça, pelos méritos de Nosso Senhor e de Sua Santíssima Mãe e dos santos.
Mas as indulgências são concedidas, sob certas condições, por determinados atos de piedade. Um deles é a recitação do Rosário. Quando o rezamos em igreja, em oratório público ou em família, ou ainda em comunidade religiosa, lucramos uma indulgência plenária (libera no todo a pena temporal), e quando rezamos o Rosário em outras circunstâncias, lucramos indulgência parcial (libera em parte a pena).
Mesmo rezando apenas um Terço do Rosário podemos lucrar a indulgência plenária, mas as cinco dezenas devem ser recitadas (oração vocal) sem interrupção e meditando (oração mental) cada um dos cinco mistérios (9).
Nossa Senhora do Rosário, terror dos demônios
Por imposição de Deus, o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito a contragosto... — que a Santíssima Virgem era sua maior inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente condenadas ao inferno.
Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens – na Medalha Milagrosa, por exemplo. Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Maria Grignion de Montfort escreve: "Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio”(10).
E, ainda nesse mesmo sentido: “Armai-vos, pois, com estas armas de Deus, armai-vos do santo Rosário e esmagareis a cabeça do demônio, e vivereis tranqüilos contra todas suas tentações. Daí vem que o Rosário, mesmo o objeto material, seja tão terrível ao diabo, que os Santos se tenham servido dele para encadear o demônio e expulsá-lo do corpo dos possessos, segundo testemunham várias histórias” (11).
De onde se vê que é excelente ter sempre consigo o Terço no bolso, durante o dia, e à noite ao pescoço ou sob o travesseiro.
Arma por excelência da vitória sobre o mal
Uma arma secreta Deus coloca nas mãos de seus fiéis soldados, na luta contra Satanás e seus sequazes que andam pelo mundo para perder as almas. Esta poderosíssima arma está à disposição de todos os católicos devotos do Rosário da Santíssima Virgem. Com ela receberemos proteção nos assaltos do demônio e estaremos prontos a enfrentar todas as dificuldades desta vida.
Quem nos garante isto é o próprio São Luís Grignion de Montfort:
“Ainda que vos encontrásseis à beira do abismo ou já tivésseis um pé no inferno; ainda que tivésseis vendido vossa alma ao diabo, ainda que fôsseis um herege endurecido e obstinado como um demônio, cedo ou tarde vos converteríeis e salvaríeis, desde que (vos repito, e notai as palavras e os termos de meu conselho) rezeis devotamente todos os dias o Santo Rosário até a morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o perdão de vossos pecados” (12).
Exemplo do velho soldado
O sacerdote jesuíta Pe. Hermano Spruit, após atender em confissão um velho soldado, enfermo incurável, aconselhou-o a rezar o Rosário.
Rosário? O que é um Rosário? indagou o velho militar.
O confessor caridosamente explicou-lhe do que se tratava. O soldado ficou muito afeiçoado ao Rosário. E, com a voz debilitada pela doença, disse ao sacerdote que, se tivesse conhecido essa devoção quando menino, não teria deixado passar um dia sequer de sua longa existência sem rezar os três Terços. E prometeu que, daquele dia em diante, rezaria quantos Rosários lhe fosse possível enquanto durasse sua vida. E mais. Pediu a Nossa Senhora um pouco de saúde para que, no espaço de dois anos, pudesse rezar todos os Rosários que completassem o número equivalente ao que ele teria obtido, se desde menino tivesse rezado diariamente os três Terços.
Calculou então quantos dias correspondiam à sua idade de 60 anos. O resultado: 21.900 dias. Depois calculou quantos Rosários haveria de rezar cada dia para atingir esse número em dois anos. Resultado: 30 Rosários diários!
Apesar de enfermo, mas com a têmpera de militar, não se assustou com o alto número. E passou a rezar até completar, depois de 2 anos, os 21.900 Rosários, ou seja, 65.700 Terços!
Completada a conta, completou-se também o tempo de sua existência terrena, indo receber o prêmio da glória eterna no Céu, junto à Senhora do Rosário e seu Divino Filho, deixando seus conhecidos comovidos com seu exemplo.
Exemplo também para todos nós, que podemos desde já não deixar passar nenhum dia sem recitar o Rosário, ou ao menos um Terço.
Que tal também nós fazermos nossas contas? Melhor fazê-las já, antes de prestar nossas contas a Deus... Quanto tempo perdemos deixando de rezar o Rosário? A partir do presente, façamos o propósito de rezar pelo menos um Terço todos os dias. Que são 15 minutos? Não gastamos muito mais tempo para nós mesmos? Empreguemos esses minutos para Deus Nosso Senhor e sua Santíssima Mãe, e seremos, sem dúvida alguma, abundantemente recompensados.

Benefícios e graças que podemos conseguir rezando o Santo Rosário com a meditação dos mistérios:
Eleva-nos insensivelmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo;
purifica nossas almas do pecado;
permite-nos vencer a nossos inimigos;
facilita-nos a prática das virtudes;
abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;
habalita-nos a pagar nossas dívidas para com Deus e os homens;
por fim,  obtém-nos  de Deus toda espécie de graças. 

fonte: http://www.lepanto.com.br/dados/DCTerco.html

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